domingo, 27 de fevereiro de 2011

O QUE FAZ O BRASIL, BRASIL?



O QUE FAZ O BRASIL, BRASIL? de Roberto da Mata A questão da Identidade: A sociedade brasileira quer juntar, e não dividir. Ela não quer ver um Brasil pequeno e outro grande. Ela quer é descobrir como é que eles se ligam entre si, como dependem um do outro, e como os dois formam uma realidade única que existe concretamente naquilo que chamamos de pátria. Por isso o BRASIL dividido e vistos em dois, o Brasil com “B” maiúsculo, e o brasil com “b” minúsculo. O Brasil com “B” maiúsculo: É uma combinação especial das possibilidades humanas. Tem um padrão, tem valores e julgam as ações humanas. É complexo e tem história. É país, tem cultura, tem local geográfico, memória e consciência de um lugar que se tem ligação especial, afetiva. O brasil com “b” minúsculo: É o país das possibilidades humanas. Fadado à degeneração e à morte biológica, psicológica e social. È objeto sem vida, auto consciência ou pulsação interior. È pequeno e defasado das potências mundiais. É auto-flagelado e desanimado. O Brasil que não sabe conjugar lei com grei; indivíduo com pessoa; evento com estrutura; comida farta com pobreza estrutural; carnaval com comício político. É um paradoxo, mas não fica no meio termo, é, e não é. A construção de uma identidade social, assim como, a construção de uma saciedade, é feita de afirmativas e de negativas. A pessoa é diferente do indivíduo. E assim o Brasil e visto como uma chave dupla. Um lado moderno e eletrônico e outro Antigo e trabalhado pelos anos. A casa, a rua e o trabalho: São modos de ler, explicar e falar o mundo. A casa equilibra a rua. O mundo da casa é diferente do mundo da rua. A casa é tranqüila, é nela que somos membros de uma família, temos tradição, valores, honra, vergonha, respeito, etc. Forte moral da vida social. Nela somos classificados por idade e sexo e se tem espaços exclusivos. O mundo da rua é um lugar de movimento, luta, competição, anonimato e do individual. O trabalho é o castigo no Brasil. Para os calvinistas americanos, leva à salvação. Como trabalhadores, se tem, o Malandro que trabalho pouco e ganha muito. O renunciador ou santo, que vai trabalhar para outro. Caxias, o cumpridor de leis quem obrigam os outros a trabalhar. A ilusão das relações raciais. O brasileiro tem preconceito de ter preconceito, mas tem de fato. È um preconceito mascarado, invisível. Já os norte americanos, mostram seus preconceitos de forma direta e formal. Sobre comidas: Cru, cozido, doce, salgado. Ajudam a classificar coisas, pessoas e até ações morais importantes no nosso mundo. Carnaval, o mundo como teatro e prazer: Períodos ordinários, momentos como as festa de carnaval, onde a vida transcorre sem problemas. Extra-ordinários, fora do comum, do que se está acostumado. Catástrofes são extra-ordinários não planejados. Tragédias são eventos tristes, o que ela ocorre de cômico deve ser inibido.